segunda-feira, outubro 30, 2006

Anjo da Amizade


Ola,meu nome è *Universus*sou o Anjo da Amizade,estarei presente e te protegerei a ti e teus amigos em todos os momentos!!!
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Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeamento.
Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado.
Era necessário chamar ajuda via rádio e, ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local.

Teriam de agir rapidamente, senão a menina morreria, devido aos traumatismos e à perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Reuniram as crianças e, entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava a acontecer e que precisariam de um voluntário para doar sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado à pressa, ao lado da menina agonizante, e espetaram-lhe uma agulha na veia.
Ele manteve-se quietinho e com o olhar fixo no tecto.
Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.
O médico perguntou-lhe se estava a doer, e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar novamente, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a perguntar-lhe, e novamente ele negou.
Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia.
O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava a acontecer com Heng.
Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas. E o rosto do menino foi-se aliviando. Minutos depois, ele estava novamente tranquilo.
A enfermeira então explicou aos americanos:
- Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido o que vocês disseram e estava convencido de que ia dar todo o seu sangue para a menina não morrer.
O médico aproximou-se dele e, com a ajuda da enfermeira, perguntou:
- Mas, se era assim, porque que te ofereceste para doar sangue?
E o menino respondeu, simplesmente:
- ELA É MINHA AMIGA...